quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Tailândia - The Thai adventure





A Tailândia, o país dos sorrisos.


A primeira impressão quando se chega a Tailândia é aquele bafo quente... Típico de países orientais. Logo após a longa viagem (com direito a escala na Alemanha) nada pode ser mais reenergizante do que chegar ao Mandarin Hotel .... É como um oásis de frescura e calmaria. 20h de viagem são reconfortadas com um passeio de tuk tuk pelas ruas de Bangkok. "Royal palace is closed" – dizem-nos alguns locais, tentando ludibriar-nos, mas o passageiro mais experiente sabe bem o que ignorar e pode muito bem apreciar o mundo diferente que nos abriu as portas. No campo culinário, a barriga não chega a dar horas: a comida tailandesa é deliciosa em qualquer bancada de rua, seja frango frito, espetadas ou comida feita na hora em wok.




#Banguecoque
Curioso cruzamento entre a memória das civilizações passadas e aquelas que para lá confluem e o lento passar dos dias, Banguecoque saboreia-se com um bom passeio pelo rio, por entre o rodopio de sons, cores e cheiros diferentes.

Carregada de história e simbolismo, a capital da Tailândia, considerada por muitos como um “must visit” mundial impressiona e desilude ao mesmo tempo. As visitas aos grandiosos monumentos, contrastam com a poluição, com o trânsito caótico, e as orientações para o turista fazem de Bangkok uma cidade única onde qualquer pessoa pode fazer umas férias à medida dos seus sonhos: mochileiros, famílias com filhos, jovens apaixonados e recém casados, turistas independentes que viajam sozinhos, tais são os géneros que ali se podem encontrar.


Uma constante da Tailândia são as massagens que de facto, se vêem por todo lado, desde sítios elegantes com excelentes condições até à simples esteira de palha ao ar-livre. Massagens nas mãos, nos pés, na cabeça, com óleo, sem óleo, para todos os gostos… e, tendo em conta os preços a que estamos habituados, são muito baratas. Todas são de experimentar!

Templos e palácios de Banguecoque

O Grande Palácio de Banguecoque é o melhor exemplo da espectacular arquitectura tailandesa, onde convivem a opulência e a rica história do país. A casa do Buda esmeralda, um esplêndido palácio construído nas margens do Rio, concebido como uma cidade dentro da cidade. Está aberto todos os dias desde as 08:30h às 15:30h; para o visitar é necessário pagar entrada e utilizar vestuário adequado: calças ou saia abaixo do joelho e os ombros e peito tapados. No local é possível alugar roupas (lavadas) mediante uma caução que depois é devolvida.
Um dos Budas mais populares da cidade, é o Wat Pho Bangkok, Templo do Buda reclinado com 43 metros de comprimento e 15 metros de altura, um dos ícones da cidade e também o mais antigo templo de Banguecoque, que remonta ao período do reinado de Rama I muito antes do seu estabelecimento como capital da Tailândia. Wat Pho é o lugar onde nasceu a língua tailandesa, primeira escola de massagem e medicina tradicional, antiga escola para a construção da estátua reclinada de Buda. Atualmente é ainda uma escola para aprender a dar massagens, e os visitantes também podem optar por receber uma autêntica massagem tradicional tailandesa pelos alunos da escola a preços muito mais baratos do que em outras partes da cidade. Para visitar o Templo Wat Pho é necessário comprar a entrada. O preço é de 100 baths (2,5€) por pessoa com direito a uma garrafa de água. O templo do Buda reclinado está aberto todos os dias desde as 08:30h até às 18:30h.
Um dos templos mais visitados em Bangkok é o Wat Arun, em que é necessário atravesar de barco, também chamado de “Templo do amanhecer”, localizado no topo de uma montanha em que é necessário subir e descer uns degraus muito inclinados. Recompensa a vista espectacular sobre a cidade. 



Entertenimento e night markets:
O night market de Patpong é bom para encontrar boas carteiras de contrafacção, sapatilhas relógios e coisas do género. “Do you wanna see a “fuck” show? Ping Pong? luzes de néon, clubes de strip e garçonetes luz roupas ao estilo de Las Vegas. Tuk Tuk é a oferta dos locais. Loucura porta sim porta sim; meninas e meninos (há para todos os gostos) às centenas com display de catálogos é, assim por dizer, um espetáculo triste… como uma feira de turismo sexual para quem gosta e tem paciência para aturar esse ambiente… Para tanta oferta certamente que há procura. Já a subir um bocadinho de nível há Kao San Road, também conhecida como a rua dos mochileiros, por excelência em que como costumam dizer os locais: “pode-se passar um dia sem ver outros turistas em Banguecoque mas à noite todos se encontram em Kao San Road. Ali, há animação para todos os gostos. Nós aproveitamos para receber uma massagem aos pés já muito massacrados ao som dos grandes clássicos americanos. Para ficar na memória.
Na verdade há quem prefira os skybars; um dos mais ícónicos é o Sciroco tornado famoso pelo filme “A Ressaca” localizados nos últimos pisos dos arranha-céus onde a “outra metade” bebe garrafas de champanhe ou simplesmente um gin tónico. Vistas inesquecíveis para uma cidade que não tem fim, onde o que é ancestral e moderno se funde de forma harmoniosa. 

#Out of Banguecoque

Há muitas viagens que podem ser feitas a partir de Banguecoque. Nós optamos por ir aos mercados flutuantes e ao templo dos Tigres. A primeira experiência, apesar de ter rendido umas boas fotografias veio a mostrar-se totalmente orientada para o turista com muito pouco de autentico nos dias de hoje. O tocar nos tigres foi algo mágico para mim, a tratadora inglesa garantiu que os bichos não estão dopados mas sim são escolhidos por entre os mais meigos com 45º ao sol e as visitas são feitas segundo várias regras de segurança. Pelo menos foi essa a versão que nos contaram e em que quis acreditar. O dia terminou com 15 minutos na eternizada ponte do Rio Kwai. Como disse o guia…. Uma ponte muito famosa que teve mutos problemas a ser construída, nomeadamente “ a litle problema called ww2”.





Muai Thai

Assistir a um combate do desporto nacional da tailandia pode ser feito no Estádio Lumpinee que é a cerca de 1h30 do centro de Bangkok. É inesquecível e, como turistas, só podemos comprar os melhores bilhetes (aqueles onde se ouvem os gritos dos lutadores e se vê o suor sair do corpo a cada pancada) Hi! Hi! Hi! é o som inebriante da multidão ao rubro, potenciado pela banda. A banda sempre a tocar para dar mais emoção. Não conseguimos perceber o sistema de apostas nem os favoritos, a banda continua sempre a tocar, e uma noite de combates é sem dúvida uma experiência local a não perder.


#Krabi

Krabi tornou-se relevante por por ser o ponto de partida para uma série de ilhas e illhotas, de todos os tamanhos e feitios.  Arranjando alojamento em Ao Nang, cuja praia não é nada de especial, pode-se visitar várias ilhas de Long Tail (muito mais carismático) ou de speedboat. De destacar a Railway beach onde se pode ir desde Ao Nang com um barco local a preço acessível. A atmosfera desta ilha é muito própria. Hedonismo em cada pôr-do-sol rosado, em cada sonho de um viajante perdido na memória, em cada dia de praia e festa que começa ao pôr do sol e a ritmos que nos fazem transportar automaticamente para a boa vibe dos que já lá estão há mais tempo.

De krabi pode-se visitar ainda várias ilhas tais como “Hong Islands, Four islands tours”. Pode-se marcar literalmente as tours em qualquer sítio de Ao Nang. Valem a pena os passeios.




#Ilhas Phi Phi

Deixar Krabi rumo a Phi Phi Don é como a entrada do Paraíso. Sem dúvida um os destinos mais populares da Tailândia e um local no imaginário de todo um conjunto de gerações que viu o filme “The Beach”. As ilhas são lindíssimas e a paisagem é deslumbrante. Há que ter em muita atenção que o turismo barato desenfreado levou a beleza do local para segundo plano; a pequena capital da ilha e porto principal são locais em que o tempo a permanecer é o mínimo necessário. Ir lá durante o dia é para ver tudo cheio de barcos e multidões de chineses e outros asiáticos. Com excepção dos resorts, a ilha é ocupada principalmente por malta nova que procura diversão, cerveja e drogas baratas.

Queria o destino que escolhêssemos o Outrigger para terminar as nossas férias. Foi como se entrássemos num portal para outro mundo em que cada pequeno gole na “welcome drink” que nos é dado fosse um descobrir de prazer na boca. Sabores elevados à perfeição recebem-nos num dos locais mais bonitos do mundo. A vista para a baía é interminável, é livre, sem nada mais do que nós, a praia e o mar de Andamão. Este resort é mesmo, mesmo na praia. Pequenas casas de madeira alojam os visitantes, qual pequeno pedaço de paraíso asiático. Chegamos em êxtase e vamos directamente para o mar. (In)felizmente o mar não refresca pois a água é, literalmente, quente. Para refrescar vamos até ao bar da piscina onde pedimos as várias bebidas de coco até tentar encontrar aquele primeiro cocktail. Sem sucesso. Cada minuto disfrutado neste local perdurará na memória, cada experiência foi uma delícia.

Para nos levar a conhecer a fantástica Phi Phi optamos por escolher a experiência do local Mr. Chet. Após termos feito várias tours a partir de Ao Nang não há nada que possa ultrapassar o carinho e dedicação de uma empresa com um rosto. Grupos de 6 pessoas no máximo, encontrar o Nemo, com um almoço delicioso servido em esteiras num recanto solitário da ilha, a experiência de ser local, de colher a terra e, principalmente, o mar levaram-nos-nos a disfrutar um dia inesquecível para terminar com a famosa praia ladeada de escarpas que faz todos os anos milhões de pessoas irem até uma mesma praia que se tornou imortalizada e perdurou no imaginário de cada um de nós.

O que mais gostamos no Outrigger, para além do hotel em si, foi o facto de ter uma pequena (mesmo pequena) aldeia mesmo por detrás do resort onde se pode almoçar, jantar, beber uns copos no Kock Out bar ao som do Reggae e ainda organizar viagens a preços muito acessíveis.
Outrigger, bebida de coco, água do mar, sol, piscina para refrescar, frango frito, banana frita, Tuk Tuk, Mr Chet, Scirocco bar e a companhia. A companhia temperou tudo isto e, sem dúvida, elevou a aventura.






A recordação de uma melancolia passageira que o calor intenso traduziu numa experiência de puro deleite. Uma surpresa em cada recanto, em cada detalhe enquanto, na baía o sol se põe com prazer.


Junho 2014






sábado, 5 de julho de 2014

4th July vs 4 Julho

#Dia de bónus



Para mim, um feriado foi sempre um "dia de bónus".... um dia em que normalmente teria que trabalhar, "ter que fazer" alguma coisa, obrigações e compromissos.... mas, mesmo em dias como hoje que o sol se esqueceu de nós.... saboreei o dia como um presente: cada momento oferecido, desembrulhando-os um a um bem devagarinho. 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

The Little Prince collection



Once upon a time I fell in love with this one book.
My mother gave it to me...  it tamed me and stayed with me from that day on. I kept coming back and reading it whenever I am sad, disappointed or hopeful. Il piccole principe or Le petit price has one of the most beautiful stories and can apply into everything in our lives. 


Thanks to my dear friends Ana and Tati I got the idea to collect the book from all over the world... Each of them is unique because I look at them with my heart.

From the land of Ice and Fire, the fancy galleries in Milano or the crazy bazaars in India. It’s a memory of where I have been and where my friends went and though of me.

It’s a never ending collection and combines my passion of reading and traveling and I know I will keep pursuing them both. 
And whenever I forgot it reminds me that: "What is essential is invisible to the eye"


sábado, 13 de abril de 2013

Café instantâneo


De manhã, um café rápido para acordar.
Curto e forte.
Se tivermos uma má noite, um café duplo para o corpo encontrar as energias que a alma perdeu
Se for fim-de-semana podemos apreciar o cheiro, a espuma e beber, devagarinho, cada gole, apreciar, como um puro momento de prazer
Caminhar até aquele sítio que nos desperta os sentidos, só por um café
E, daqui a uma hora ou duas podemos tomar outro 
Para um café....
podemos convidar um amigo que já não vemos há muito
ou alguém que acabámos de conhecer
alguém de quem gostamos muito ou alguém de quem queremos gostar
podemos aceitar ir tomar um cafe, por acaso, e encontra novos caminhos, novas portas ou janelas
Conhecem-se alguém, esquece-se um outro.... 
Tomamos, enquanto esperamos, uma notícia, um telefonema, uma decisão
Enquanto lemos um romance que nos faz sonhar e transportar para um outro mundo.... 
Ah e o café que nos fazem
Esse, então, diz tudo
Aquele primeiro café da manhã diz tudo
Se foi feito com carinho, se foi feito a gosto....
Como se a espuma, perfeita, nos murmurasse, baixinho, ao ouvido.

E, nos dias de chuva, 
.... quando o céu é cinzento e a saudade arrefece
Há sempre um café instantâneo. 


domingo, 7 de abril de 2013

Fazer a mala e partir....


Fazer a mala e partir.... 





Fazer a mala para uma viagem é como antever as aventuras que vamos ter, os locais que vamos visitar.... escolher a roupa adequada às várias circunstâncias e imaginar, fechar os olhos e sonhar com o que está para vir....


É embarcar na viagem mesmo antes de sair de casa, já de si é excitante e causa aquele burburinho no estômago.... embora por vezes stressante quando há limite de espaço ou vamos partir numa aventura para um local inóspito, fazer uma mala pode ser divertido, principalmente quando se pode colocar todos os bikinis que temos ou as luvas e os gorros para a neve...


É levar um livro e nem o abrir porque estamos "a viver"...
Partir.... é ganhar e ganhar ... e crescer e ver o mundo de outra perspectiva

E regressar a casa e sentir que deixámos um pouco de nós e trouxemos um pouco de alguém.