sexta-feira, 23 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Le Petit Robe Noir
Ao descer os Champs Elysées apaixonei-me logo ao entrar na Guerlain.Inspirado pela elegância e eternidade de um pequeno vestido preto, o perfume exala elegância parisiense e graciosidade. Abre com aromas de cereja preta, bergamota, frutas vermelhas e amêndoas.Uma criação simplesmente irresistível. O frasco da fragrância é uma reinterpretação dos frascos clássicos da casa Guerlain, com a impressaõ de um vestido negro.Sedutor, enigmático e cativante este perfume entrou, sem dúvida, para adicionar à minha Wish List.
![]() |
Loja Guerlain @ Champs Elysées, Paris |
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Guimarães capital da cultura 2012 - Eu faço parte
Um sopro de cultura respira a cidade onde nasceu Portugal. Aproveitar o mote de ser capital da cultura para modernizar espaços, renovar, renascer sem nunca esquecer o orgulho no passado histórico. Exemplo. O centro histórico de Guimarães está repleto de cantos e recantos, pastelarias que fazen crescer água na boca, espaços trendy chiq mas com a “boa mão” portuguesa.
O Manjar dos Doces é um recanto onde uma meia-torrada é reinterpretada: pão de noz caseiro torrado acompanhado de doce-de-abóbora é simplesmente irresistível.
“Aqui nasceu Portugal”
O coração, está presente em todos
os passos, metamerfoseado de forma inspiradora e original.
O programa cultural associado à "Capital Europeia da Cultura" é rico e extenso e pode ser visitado no site: www.guimaraes2012.pt . O espaço São Mamede é o porto de abrigo ideal para o micro-clima da cidade
berço. De decoração contemporânea,
prova-se uma das mais antigas receitas portuguesas: Sangria.
Guimarães 2012 – Eu também faço
parte!
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
India dia 1 Deli
Chegada a Deli
via Londres pelas 06h20. Chegámos e, surpreendentemente, não sentimos logo o
cheiro da Índia, mas o calor abafado sem qualquer aragem. Apenas temos tempo no
hotel para um banho e partimos à descoberta de Old Deli. A capital da Índia é dividida em Nova e Velha Deli.
A primeira, moderna, foi planejada pelos ingleses durante o período colonial
para ser capital da Índia, enquanto a Velha Deli, é muito mais antiga, anterior
ao domínio mongol.
Tal como em
qualquer pais, principalmente no Oriente, primeiro estranha-se, depois
entranha-se. Nas ruas da capital indiana, vêm-se traços da sua história milenar
e também os símbolos da prosperidade do presente. Deparámo-nos com muitas cenas
inusitadas, como os palácios de marajás, mulheres vestidas de saris coloridos,
animais (vacas, camelos e elefantes) deambulando no asfalto e um trânsito
caótico. Dizia-nos o motorista que para
conduzir em Deli é necessário três coisas: a good break, good horn and good ...
luck.
Embora seja
difícil para quem visita a cidade pela primeira vez superar um certo choque
inicial diante da pobreza extrema, dos altos níveis de poluição e do caos do
trânsito em geral esse estranhamento é recompensado por uma imensa riqueza
histórica e cultural, escondida nas estreitas ruas da Velha Deli. Não há palavras para descrever a confusão
de cheiros, sons e contrastes. Tudo tem o seu peculiar encanto nesta terra de
tradições milenares.
Tirámos os
sapatos para visitar Jami Masjid, a maior mesquita da Índia (e a segunda maior
do mundo), construída em 1656, onde se juntam, para rezar, cerca de 20.000
pessoas com vistas para a linha dos telhados de Old Deli. Obrigam-nos a colocar
uma espécie de vestido porque afirmam que estamos “mal vestidos” muito embora
eu esteja de calças jeans e t-shirt (não decotada).
Visitamos Qutub
Minar, construído por Qutub-ud-Din Aibek em 1199. Almoçámos no Restaurante Suribachi.
O preço exorbitante para a Índia (15€ por pessoa) não se traduziu na qualidade
da comida nem na simpatia do acolhimento.
Fomos até Raj
Ghat o mausoléu erguido em memória
de Mahatma Gandhi. Sem ser um local especialmente interessante, marca um dos
grandes nomes da história da conquista da independência indiana e, por isso
mesmo, vale a pena visitar o monumento que o homenageia.
O final do dia é
passado em Connaught Place - o antigo centro colonial - de arquitetura inglesa.
Aproveito para comprar “O principezinho” em hindu e em inglês (edição indiana).
Nesta zona, há coffee shops com muito
bom aspecto, lojinhas trendy chiq, as
globais Apple e Samsung bem como um McDonald’s.
Vamos até um pequeno bazaar onde
começamos por observar a loucura do regatear e da aguçada vertente comercial
dos indianos. Primeira lição do
dia: quando na Índia, qualquer pessoa se torna no mais experiente negociador de
viagens de tuk-tuk, souvenirs, entradas em monumentos,
guardador de sapatos à porta dos templos e até para comprar o bem mais
essencial de todos, uma garrafa de água.
domingo, 7 de outubro de 2012
Routemap Incredible !India
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Before midnight
"Before Sunrise" e "Before Sunset" foram dois filmes magníficos que marcaram a minha adolescência. Filmados com nove anos de diferença marcaram-me pelos diálogos repletos de cumplicidade entre Jess (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) que se conhecem em Viena (Before Sunrise) e reencontram em Paris (Before Sunset). O tempo do filme é o tempo real da diegese na narrativa e destaca-se a música que Celine canta a Jess.
Revisitar estas personagens poderá ser uma aposta de sucesso e aguardo ansiosamente o terceiro filme que será filmado na Grécia "Before Midnight"
Porque há amores assim que duram uma noite ou uma tarde e ficam para sempre na perfeição do que poderia ter acontecido. E o destino segue em frente o seu caminho.
domingo, 2 de setembro de 2012
A viúva que não queria ser vaca.
Certo dia, enquanto brincava, como todas as crianças aos saltos e saltaricos passou a minha vizinha. O nome verdadeiro não posso precisar pois todos lhe chamavam "Lucília" pois teria um nome difícil de pronunciar. "Parecer uma cabrita", disse ela. Lucília era alva e, na condição de viúva, só usava preto.
Pensei, engelhei o nariz e disse " E tu... parecer uma vaca". A vizinha não gostou, chamou a minha mãe.... Caiu o Carmo e a Trindade e fui obrigada a pedir desculpa à vizinha Lucília apesar de, na minha inocência de criança não entender o porquê de tanto alarido.
Alguns dias depois brincava com o meu vizinho e companheiro de aventuras quando passou novamente a vizinha Lucília. "Cuidado, nunca lhe chames vaca" avisei o meu amigo.... Raios e curiscos voltaram a sair da boca de Lucília e, só muitos anos mais tarde, quando entendi o significado potencial da palavra é que voltei a utilizá-la.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
As velas ardem até ao fim - Sándor Márai
"Tal como o desejo surge entre pessoas de uma forma inconsciente e desfigurada, quando alguém, pela primeira vez, quer separar do mundo o corpo e a alma de outra pessoa, para a possuir de uma maneira exclusiva. É esse o sentido do amor e da amizade. A amizade (...) tão séria e silenciosa, como todos os grandes sentimentos que duram uma vida inteira."
Personagens, complexas e ao mesmo tempo simples, repletas de medos, de defeitos, que procuram, ao longo do livro encontrar as respostas para o que as atormenta. Mas, "afinal uma pessoa sempre responde com a sua vida inteira às perguntas mais importantes".
![]() |
Foto retirada do Facebook de Daniel Oliveira |
domingo, 19 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Bed side story #India
Reza a lenda, certa vez, Parvathi ia tomar banho e, enquanto limpava o corpo criou a figura de um menino. Deu-lhe vida. Quando shiva vinha ver Parvathi o menino não permitia que este entrasse. Com ciúme, Shiva lutou com ele e decapitou-o. Então, para pacificar Parvathi, Shiva enviou as suas hordas em busca da cabeça do primeiro ser vivo que encontrassem. Foi a cabeça de um elefante. Shiva colocou, então, a cabeça de elefante no menino e trouxe de volta à vida Ganesha.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
BIC - Bodas de Diamante em tons de Outro e Prata
Há 60 anos atrás foi criada a caneta mais famosa do planeta Este fim-de-semana fui supreendida pela edição especial da BIC Cristal: uma dourada e outra prateada.
Fantásticas, são uma peça para se tirar da carteira e
impressionar em qualquer ocasião.
Ao criar seu primeiro produto, a esferográfica BIC®
Cristal®, a BIC escolheu ir directa ao que é essencial: criar algo simples e,
ainda assim, confiável, que facilita uma coisa que nós todos fazemos e que
todos usamos.
Poucos são os objectos do quotidiano que podem
gabar-se de ter estatuto de obra de arte e estar expostos em museus. A famosa
caneta BIC Cristal pode, uma vez que está patente no Museu de Arte Moderna, em
Nova Iorque (MoMA), e no Museu Nacional de Arte Moderna do Centro Georges
Pompidou, em Paris, graças à sua história, de 60 anos, carregada de inovação e
sucesso.
A BIC mostra que mesmo nas commodities mais simples se pode continuar a inovar e a marcar
presença com critividade e atualidade. Para mim, a caneta BIC dourada vai ser
um “must have” na minha carteira que
carrega o mundo.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Weekend getaway: Caldas & Obidos
Quando eu era pequena íamos de férias para Peniche. Eram as férias grandes e íamos a banhos de malas e bagagens. Pelo caminho havia um desafio: tinhamos que encontrar a mão de óbidos, o Castelo e a Casa Assombrada (que na realidade é uma Igreja). Diz a minha mãe que já estavam todos fartinhos de ver os "monumentos", o avô piscava o olho pelo canto do retrovisor enquando a minha avó perguntava com ar surpreso "Ai onde estará a mão?"
"A mão! A mão! Encontrei-a eu!
Guardo estes retalhos de uma infância inscritos num tempo que já passou.
Memórias doces de tempos de felicidade inocente, das férias grandes e da ida a banhos.
Caldas da Rainha
Almoço no Solar dos Amigos perto das Caldas
Óbidos
Ginjinha de Óbidos @ Bar Ibn Errik Rex ( Bar de Afonso Henriques,
o Rei tal como lhe chamavam os Mouros.
Óbidos
Óbidos
O melhor Pão de ló do Mundo @ Alfeizerão
sábado, 9 de junho de 2012
La bella Italia: Bergamo
Bergamo é, para muitos, um local na linha do horizonte avistando apenas o topo da Città Alta, ao aterrar no aeroporto de Orio al Serio com destino a Milão ou à zona dos lagos.
Com a sua riqueza medieval, renascentista e barroca, aldeia idílica bem lá no alto, é lembrança constante de montanhas, de seu nome alpes bergamascos.
Cada pequeno burgo italiano guarda uma identidade própria e irredutível, e o seu espaço é uma narrativa cativante que caracteriza a alma bergamasca.
Na verdade, Bergamo compreende o que são, essencialmente, duas cidades separadas: città alta, protegida por mais de 5km de pesados muros no cimo da montanha, pitoresca quase não mudou, mantendo um forte sentido de identidade local e encantadora; e a città bassa actual, moderna e dinâmica.
Um funicular leva a partir da borda ocidental até ao bairro pitoresco de San Virgilio, podendo optar pelas rotas a pé, descendo por largos degraus de pedras e ruas curvas repletas de trepadeiras, oferecendo inúmeras vistas deslumbrantes. Para baixo, na planície, a città bassa é uma mistura de edifícios modernos e amplos e tráfego nas ruas.
Um óptimo lugar para iniciar uma exploração de Bérgamo é a Piazza Vecchia, o coração e centro da Città Alta, a parte medieval da cidade. Durante quase 400 anos, desde o início do século XV, Bérgamo fez parte da República de Veneza; foram os venezianos que construíram as muralhas de pedra ao redor da Città Alta. E, de facto, as áreas em redor da praça parecem distintamente medievais, com ruas de pedra estreitas e sinuosas.
Fechado dentro de seus muros, no cimo de uma colina, a cidade manteve a sua posição nas velhas ruas medievais e renascentistas representados pela Praça Velha e Piazza del Duomo.
E se o Palazzo della Ragione e Santa Maria Maggiore nos remetem para o período Comunal, uma obra-prima absoluta como a Capela Colleoni impulsiona-nos na atmosfera da média Renascença. Sombras mancham os prédios do período renascentista, casas com varandas de ferro forjado e grandes colunas em arco, enquanto descia um brilho cintilante sobre os tijolos vermelhos da praça. Mas sob a quietude, nós estávamos cercados tanto por séculos de história quanto por uma vida cultural moderna próspera.Bérgamo é diferente de muitas porque é basicamente um museu a céu aberto, com obras importantes por toda parte. A riqueza histórica ganhou vida quando se avista a Piazza Vecchia. Acolhe de um lado o Palazzo della Ragione, construído no século XII e, à sua esquerda, o palazzo del Podestà, símbolo do poder veneziano sobre a cidade, datado do século XIV. O chafariz de Santo Agostinho, datado do século XVI, em frente ao portão de mesmo nome, que completa a entrada monumental para a cidade a fonte do século XVIII completa a perspectiva.
Aqui podem ser encontradas algumas das melhores artes da cidade: quase duas mil obras de mestres como Botticelli, Rafael e BelliniO romanesco funde com o gótico na Basílica de Santa Maria Maggiore, uma igreja do século XII com um interior impressionantemente ornamentado, incluindo estuques barrocos e tapeçarias florentinas e flamengas. Caminhando, chega-se até o Palazzo Terzi, um dos vários pequenos palácios da cidade que datam dos séculos XVII e XVIII. O palácio está empoleirado graciosamente na encosta de uma colina com vista para as planícies ao redor. A Città Bassa, o sector baixo da cidade, com grande parte do seu centro projectado no início do séc. XX, tem um ar mais espaçoso, moderno. Mas em qualquer parte da cidade em que esteja, a arte, muita dela situada em pequenos museus, mansões e igrejas, é excepcionalmente bela.
Apesar dos turistas terem que caçar alguns dos tesouros artísticos da cidade, não há como perder o imponente Teatro Donizetti na Città Bassa, uma casa de ópera que foi construída no início do século XVIII e posteriormente dedicada ao compositor Gaetano Donizetti, nascido em Bérgamo. Os tectos com frescos no auditório e as estátuas de compositores que adornam a entrada são típicos de uma casa de ópera italiana.
A rainha de toda a província de Bergamo é polenta, tanto doce quanto condimentada, amarela e compacta, para ser cortado em fatias como tradição. A versão condimentada, casada com taleggio derretido (o mais conhecido dos muitos queijos, com a sabedoria antiga, ainda são produzidos nos vales de Bergamo) e grandes cogumelos porcini fritos é uma especialidade local. Se a carne é "polsetto" vitela cozido um dos pratos mais típicos, entre o primeiro não pode perder "casonsei" ravioli feito mais saborosa com um molho de manteiga derretida. Também conhecida como uma região de vinhos, esta zona dispõe de vinhos como Valcalepio branco, vinho seco que é proposto como um aperitivo para refeições leves, e vermelho Valcalepio cor rubi, aroma intenso, seco e persistente.
Etiquetas:
bergamasco,
bergamo,
Capela Colleoni,
Città Alta,
funicular,
italia,
lagos,
Orio al Serio,
palazzo del Podestà,
Palazzo della Ragione,
Palazzo Terzi,
Piazza Vecchia,
polenta,
Santa Maria Maggiore
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Made in Portugal - transformar emoções em objectos: MUNNA DESIGN

A empresária diz que o segredo do negócio é: : “identificar aquilo em que somos bons, transformar o valor em negócio, criar algo inovador e diferenciador porque o mercado está saturado de lugares comuns”.
A Munna Design é uma marca portuguesa dedicada à criação de peças únicas capaz de olhar o futuro do design de mobiliário homenageando o passado e reinventando o que é antigo e tem alma. As criações da Munna conciliam o saber-fazer de uma equipa de artesãos e marceneiros nacionais inspirados numa linguagem clássica e que se declaram apaixonados por garantir a mais elevada qualidade de todas as peças que produzem.
Abre a página do manual de design de interiors numa linguagem vintage com cores e materiais que nos remetem para mobiliário com personalidade, que perde no tempo. Exalta a mão-de-obra nacional (todas as peças são feitas à mão) respeitando o passado através do exagero das formas, a presença da cor e a originalidade.
A MUNNA é uma marca que se tem vindo a destacar tanto no panorama nacional como no internacional, como uma marca única e sofisticada. Capa da capa da revista britânica Interior Design for Professionals foi identificada como marca promissora pela imprensa britânica abrindo portas à internacionalização que diz respeito a 95% da produção.
As suas peças de design encontram-se expostas nos hotéis La Maison Favart (França), St. James’ Court, London May Fair, Mandarin Oriental Hyde Park (Reino Unido), Royal Óbidos Spa & Golf Resort (Portugal), Four Seasons Baku (Azerbeijão), Hotel Beethoven (Áustria), Hotel Murmuri (Espanha). Marca ainda presenta da decoração das luxuosas sapatarias da marca italiana Pollini e nas lojas do grupo de Jean Paul Gaultier, espalhadas por Itália, Suíça, Croácia, Polónia.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
What time is it? Back to the 80's
![]() |
Foto retirada de: http://stylishpancakes.blogspot.pt/ |
O relógio dourado retro é um exemplo fantástico de como agarrar um objecto totalmente obsoleto e sem valor de diferenciação (eu pessoalmente sempre o achei muito feito e desinteressante) e torná-lo o gadget hit do momento.
Casio watches are back to the future and even Marty McFly would be proud!
terça-feira, 22 de maio de 2012
Incredible India #1
![]() |
Foto retirada da galeria do Flickr de Retlaw Snellac |
A Índia sempre esteve no meu pensamento como aquela viagem que queria muito fazer mas que, pela sua dimensão, quer a nível orçamental, quer logístico, foi sendo sempre preterida. Chamava-me como as ninfas do mar atraíam os marinheiros que navegavam junto aos rochedos de Capri. Ocupava o meu pensamento, magnetizando-o e dominando-o com frequência, até o desejo de cruzar a linha tomar forma.
Do sonho à realidade, uma viagem foi surgindo timidamente. Este ano decidi dar asas aos pés e programar a tão querida aventura na Índia.
Devido à sua extensão, a primeira coisa a fazer é escolher o trajecto que se quer visitar. Nós, numa primeira fase iríamos apenas visitar o Rajastão sendo que, após pedir alguns conselhos e visitar alguns blogs, acabamos por incluir Varanasi no trajecto. Inclui duas viagens de comboio, uma delas nocturna, e uma de avião interno na companhia área com o nome fantástico de “Spice Express”
Após compramos as passagens aéreas procurámos através da internet uma agência de turismo local que nos organizou toda a viagem; com muita paciência e troca de e-mails acabamos por delinear a viagem, customizada mesmo à nossa maneira.
O próximo passo foi tratar do Visto. Passados 20 minutos de enviar um e-mail à secção consular da Embaixada da Índia em Lisboa, recebi uma resposta com os procedimentos a realizar. Enviamos a documentação solicitada pelo correio, bem como o pagamento (em vales postais) e devolvem os passaportes com o carimbo.
So far so good, agora é ler blog e blogs, guias e tudo o que ajude a tornar mais rica a nossa experiência na Índia.
Os locais que iremos visitar são: Delhi, Ajmer, Pushkar, Udaipur, Jodhpur, Bikaner, Mandawa, Jaipur, Agra, Varanasi, Delhi
domingo, 20 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Yoga - a busca do equilíbrio perfeito
O Yoga é uma antiga prática originária da Índia, que consiste no equilíbrio entre corpo e mente originando um estado de harmonia, paz e serenidade.
É muito mais que um saber técnico ou uma experiência filosófica; é uma sabedoria, um modo de estar na vida.
Decidi começar a praticar yoga devido ao seu carácter não só técnico, mas espiritual; para aprender a canalizar e transformar energias negativas em positivas.
Para quem não gosta de ir ao ginásio porque está um sol fantástico ou porque chove e não apetece sair de casa… yoga é uma alternativa que permite ficar em forma e actuar a nível mental e espiritual e manter o corpo jovem, a mente sã. Quando estou exausta, frustrada ou mesmo naqueles dias em que me sinto totalmente k.o. com uma aula de yoga fico com as energias totalmente carregadas.
Após alguma experiência na prática ficam algumas sugestões:
- Tomar banho antes de praticar yoga;
- Praticar as posições, dentro da mesma hora e horário;
- Deixar o colchão bem à vista no quarto funcionando como uma “lembrança”;
- Respirar bem fundo (pránáyáma) e pensar o que é o yoga para mim;
- Ouvir e cantar os mantras (vocalização de sons e ultra-sons)
- Parar de procurar a perfeição e aceitar aquilo que posso fazer como o melhor de mim;
- Retribuir e canalizar as energias positivas (pújá) e agradecer por tudo de bom que a vida nos traz
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Manuale D'Amore

Paixão à primeira vista, como deve ser. Não correspondida, como também deve ser. A embriaguez da sedução marca este momento. O primeiro encontro, o primeiro beijo, a primeira noite juntos, é o idílio do enamoramento. Um momento de impasse no seu casamento, o peso do tédio e do aborrecimento. Traição que leva uma polícia de trânsito a travar uma luta contra todos os homens.
O Abandono.
A paixão, a crise, a traição e o abandono são todas elas histórias da vida. Divertidas, ridículas, dramáticas e irónicas. Histórias com que facilmente nos identificamos.
Ao contrapor momentos de grande carga emocional com outros extremamente cómicos, Giovanni Veronesi joga com as emoções do espectador transmitindo a instabilidade emocional característica das relações amorosas. O realizador consegue, com alguma agilidade, unir estes quatro episódios, fazendo as personagens de cada história cruzarem-se suavemente com as das outras.
Subscrever:
Mensagens (Atom)