Vulcões na Islândia
Quando se fala em Islândia associamos logo o mais famoso vulcão dos últimos tempos que causou distúrbios no espaço aéreo europeu. De nome quase impronunciável, Eyjafjallajökull, é um dos mais de cem sendo que o e o Hekla e o Katla continuam perigosamente activos; Os islandeses gostam que haja pequenas erupções pois evitam as grandes que causam estragos e atraem turísticas “tourist eruptions”.
Terra de contrastes. Durante grande parte do ano traja o formal preto e branco invernais. De Verão, a natureza transforma-se: Vulcões, géiseres, cascatas, lagos, glaciares, montanhas, fiordes, arco-iris e auroras boreais exibem-se de forma exuberante emergindo uma profusão de cores. Ao longo da costa, o mar banha praias de areia negra, os sandur, já o interior da ilha é de uma aridez lunar com negros desertos; profundos desfiladeiros decorados, muito esporadicamente, por cascatas ora singelas ora gigantescas. Exemplo disso é a Gullfoss onde "era uma vez" vivia um agricultor que vivia numa aldeia e, após muitas peripécias, atirou um saco cheio de moedas de ouro para a imponente cascata. Ficou a lenda e a beleza grandiosa do cair da água, forte e intemerária em negros rochedos onde a presença do homem é estranha à perfeição da natureza.
No que diz respeito à actividade sísmica, é suficiente dizer que Thingvellir, local apontado como o mais antigo parlamento do mundo, é também o local de encontro entre as placas tectónicas europeia e americana. Aí, local simbólico da identidade islandesa, homens e mulheres perderam a vida desde 1602
Na Islândia a mão do homem ainda não venceu o forte sopro da natureza; é esta que dita as regras e os locais não são indiferentes a nada disto. De tempos a todos ocorre uma erupção presenteando o pais com mais mais uns quilómetros de território como foi o caso da ilha de Surtsey, por exemplo, que surgiu após uma série de erupções vulcânicas entre o dia 8 de Novembro de 1963 e 5 de Junho de 1968.
A mentalidade islandesa, de origem nórdica, pauta pela responsabilização colectiva pelo aproveitamento dos recursos naturais da ilha, sem os destruir. Utilizando os recursos de forma sustentável, os islandeses desde os tempos de isolamento e da falta de vias de comunicação, aprenderam a utilizar os recursos existentes quer para utensílios do quotidiano quer através do aproveitamento geotérmico; fontes geotérmicas e hídricas alimentam quase na totalidade o sistema eléctrico do pais, levando electricidade e água quente a todas as casas do país.
Saudades :')
ResponderEliminarNow say... Eyjafjallajökull! :D